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João Paulo destaca ações de combate às fake news

O deputado João Paulo (PCdoB) comemorou, na Reunião Plenária desta quinta (28), iniciativas recentes com o intuito de combater as fake news no Brasil. Entre elas, o parlamentar destacou a operação do Supremo Tribunal Federal (STF) deflagrada, ontem, contra financiadores e fabricantes de notícias fraudulentas, as investigações no Congresso Nacional e o movimento Sleeping Giants. Nessa quarta (27), o STF expediu ordens judiciais para cumprir 29 mandados de busca e apreensão a suspeitos de criar e financiar fake news com o objetivo de enfraquecer os Poderes Judiciário e Legislativo. “A ação alcança cinco Estados e o Distrito Federal, e atinge deputados federais e estaduais, além de empresários e blogueiros”, ressaltou João Paulo. Na sequência, o deputado registrou a atuação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional sobre Fake News. Ele lembrou que o colegiado foi criado para investigar atentados feitos pela internet, incluindo o uso de perfis falsos. “A CPMI tem apontado que dois filhos do presidente Jair Bolsonaro e seus assessores seriam responsáveis pela  propagação de ataques e notícias falsas contra adversários nas redes sociais”, frisou.  O parlamentar destacou, também, a chegada do Sleeping Giants ao País. Surgido há quatro anos, nos Estados Unidos, o movimento começou, há alguns dias, a alertar empresas de que seus anúncios aparecem em conteúdos pouco confiáveis, associados a notícias falsas e desinformação, alimentando o financiamento de páginas extremistas.  “Em pouco tempo no Brasil, o grupo conta com mais de 300 mil seguidores e conseguiu o compromisso, por parte de 35 empresas, para que revisem as políticas de anúncio via Google, após serem alertadas de que suas marcas estampavam a página do Jornal da Cidade Online”, afirmou. João Paulo disse que, em 2018, esse site disseminou notícias falsas e informações distorcidas a favor da campanha de Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, essas ações abrem possibilidades para que o País “se livre de uma prática suja e criminosa”. “Liberdade de expressão e espalhar fake news são coisas diferentes, e o Brasil quer saber quem financia esses métodos. Que tudo isso sirva de exemplo para quem deseja atacar a democracia”, concluiu.
28/05/2020 (00:00)
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