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Juntas repudiam declaração de Bolsonaro sobre jornalista da Folha de S. Paulo

A deputada Jô Cavalcanti, titular do mandato coletivo Juntas (PSOL), manifestou repúdio, na Reunião Plenária desta quarta (19), às declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo. Para ela, que se solidarizou com a repórter, trata-se de “um caso explícito de misoginia”. A parlamentar alertou, ainda, para o que considerou uma escalada nos ataques dele e dos filhos contra a imprensa e as mulheres. Conforme lembrou a deputada do PSOL, Patrícia é autora das reportagens sobre uso ilegal de milhares de CPFs num esquema de propagação de informações falsas por meio das mídias digitais. O assunto vem sendo apurado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista das Fake News, no Congresso Nacional. Na última terça (18), Bolsonaro fez ironias ao citar o depoimento de uma fonte da reportagem que, ao depor no colegiado, insultou a repórter, alegando que a profissional havia se insinuado sexualmente para obter as informações. “Há uma campanha difamatória e misógina contra a jornalista. Expressamos nosso total repúdio à forma agressiva de que o presidente se utiliza para tratar as mulheres. Não condiz com o decoro do posto mais importante do País”, disse Jô. Ela destacou o apoio do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à fala do pai, lembrando que isso ocorre em um país em que 52% do eleitorado é composto por mulheres e cujas taxas de feminicídio estão entre as mais altas do mundo. “Quando uma mulher é humilhada pelo exercício de sua profissão, ou qualquer outro motivo, todas as mulheres brasileiras são humilhadas”, pontuou.
19/02/2020 (00:00)
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