Legislativo celebra os 75 anos da Fundaj

A Alepe homenageou os 75 anos da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) nesta quinta (26), numa reunião solene realizada no auditório Sérgio Guerra. O deputado Waldemar Borges (PSB) foi o autor da proposta e também presidiu a cerimônia. “A Fundação Joaquim Nabuco tem sido uma referência internacional na produção de conhecimentos sobre a realidade das regiões Norte e Nordeste do nosso País, desempenhando um papel proeminente em persas áreas do saber, seja em pesquisas, na promoção da cultura ou na formação de profissionais altamente qualificados”, afirmou o parlamentar. “Nós afirmamos que, onde houver a chancela da Fundação Joaquim Nabuco, haverá um selo de qualidade, respeito e excelência no trabalho realizado”, completou. O bisneto do abolicionista Joaquim Nabuco, Pedro Nabuco, enalteceu a história do bisavô e mencionou trechos do livro O Abolicionismo, escrito pelo historiador e diplomata. “No livro do meu bisavô, ele fala que a escravidão comunicava um sopro de destruição. Hoje, com tantas estiagens e tanto fogo, é imperativa a proteção socioecológica. E são esses pensadores, como Gilberto Freyre, que fundou a instituição que celebramos hoje, Joaquim Nabuco e muitos outros, que explicam o Brasil, e são sempre fundamentais”, disse.  A senadora Teresa Leitão (PT-PE) também esteve presente na homenagem. Ela ressaltou a importância das pesquisas realizadas pela Fundaj e parabenizou a instituição. “Comemorar 75 anos de uma instituição com tanta personalidade é motivo de muito orgulho e uma verdadeira celebração. Desejo vida longa, aperfeiçoamento constante, uma presença bem firme no imaginário da sociedade e valorização daquilo que importa e tem valor na vida dos pernambucanos, desde o legado de Joaquim Nabuco até os desafios dos dias de hoje”, salientou a petista.  O deputado Waldemar Borges e a senadora Teresa Leitão entregaram uma placa comemorativa da Alepe à presidenta da Fundação, Márcia Ângela Aguiar, que também discursou na reunião e exaltou o papel de todos os servidores e servidoras da Fundaj . “Todo o acervo cultural da Fundação tem que ser acessível àqueles que pertencem às camadas vulneráveis da população, aos que não tem acesso aos bens culturais com facilidade, aos que são negados continuamente para avançar em termos de conhecimentos científicos. O compromisso dos nossos servidores é contribuir com a transformação da sociedade brasileira para que tenhamos um Brasil melhor”, ressaltou.
26/09/2024 (00:00)
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