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Nova ausência do gestor de Noronha gera discussão em Plenário

Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alepe, o deputado Wanderson Florêncio (PSC) anunciou, na Reunião Plenária desta terça (12), que deve analisar medidas contra o administrador do Distrito de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha. A reação foi provocada pelo anúncio da nova ausência do gestor, que foi convocado para a reunião do colegiado desta quarta (13) a fim de discutir a obrigatoriedade de carros elétricos na Ilha. Em razão disso, o encontro de amanhã foi cancelado. Segundo ofício enviado por Guilherme Rocha, há impossibilidade de vir à Casa em virtude de atividades no Arquipélago, que sedia, nesta semana, o lançamento do Programa Noronha Plástico Zero. “Não vamos nos calar diante desse desrespeito. Parece que o administrador tem algo a esconder. O que se sabe é que a Renault já fala em todo Brasil sobre os carros elétricos na Ilha, como se o projeto já estivesse aprovado, sem contar o que se fala entre os moradores”, declarou Florêncio. “Cheguei a fazer um convite pessoalmente ao administrador e, mesmo assim, ele desdenhou da presença de quatro deputados da Casa na audiência que realizamos lá em Noronha. Quando partimos para a convocação, houve uma primeira remarcação e, agora, isso volta a ocorrer”, rememorou o parlamentar. “Não sou contra carros elétricos, pois sou um ambientalista. Mas seria preciso mudar a matriz energética da Ilha. Se temos que falar com a Celpe para conseguir investimentos, vamos atrás dessa Companhia”, sugeriu. As críticas foram reforçadas por Alberto Feitosa (SD). Ele ressaltou que alguns deputados tinham entrado em contato diretamente com Rocha e confirmado a presença dele na reunião de amanhã. “Além da questão dos carros elétricos, há também o processo de liberação de Termos de Permissão de Uso de terras a moradores do Distrito. O caso pode não ser mais de convocação, mas de se instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)”, considerou. Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), líder da Oposição, observou que medidas judiciais podem ser necessárias contra o administrador de Fernando de Noronha. “A Assembleia é a Casa da conversa. Mas, se o diálogo não está adiantando, podemos ir pelo caminho jurídico”, afirmou o deputado. Por outro lado, o líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB), pediu que a situação seja resolvida sem o uso de convocações, que podem gerar medidas legais em caso de desobediência. “O Estado nunca se escusou da presença de secretários na Alepe, mas sempre por meio de convites com agendamento e diálogo prévios. Não faz parte da praxe desta Casa o uso de convocações”, ressaltou. “Também não acho justo nem correto que se façam ilações sobre a honradez das pessoas.” Nascimento sugeriu que o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), e o líder do Partido Progressista na Casa, deputado Clovis Paiva (PP), façam parte do diálogo sobre a questão, já que Guilherme Rocha é filiado à legenda. A solução do conflito pelo diálogo também foi defendida pelo deputado João Paulo (PCdoB).
12/11/2019 (00:00)
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