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Assembleia Legislativa enaltece trabalho de Espaço Trans do Hospital das Clínicas

O Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi homenageado, nesta quarta (16), na Assembleia Legislativa. A partir de solicitação das Juntas (PSOL), foi realizada uma Reunião Solene para enaltecer o serviço, que completou cinco anos de existência. Desde que recebeu o credenciamento do Ministério da Saúde, em 2014, para implantação dos procedimentos relativos ao processo transexualizador do SUS, o Hospital das Clínicas da UFPE vem se firmando como centro de referência no assunto no Estado. Por meio de uma equipe multidisciplinar, o espaço oferece atendimento especializado ao paciente trans, envolvendo áreas como psicologia, enfermagem, ginecologia, endocrinologia, cirurgia plástica, mastologia, serviço social, entre outras. Atualmente, o serviço atende cerca de 280 pessoas, que recebem cuidado inpidualizado, levando em conta os interesses de cada um em relação aos processos de adequação corporal, como a hormonioterapia e cirurgias. Sendo o único hospital público do Estado a possuir um espaço voltado aos pacientes trans, regulamentado pelo Ministério da Saúde, e o único no Norte e Nordeste a realizar cirurgias de transgenitalização, o HC vem trabalhando para organizar e ampliar a equipe de referência do serviço para proporcionar excelência no atendimento. “A Assembleia parabeniza esse serviço do Hospital das Clínicas, que vem proporcionando inestimável ajuda a um segmento da sociedade que é alvo cotidiano de preconceito: os pacientes transexuais”, pontuou a deputada Jô Cavalcanti, titular do mandato coletivo, na abertura da cerimônia. Coordenadora do Espaço, a psicóloga Suzana Livadias recebeu uma placa alusiva à data e agradeceu a iniciativa da Alepe. Ela destacou que o acompanhamento multidisciplinar é muito importante para garantir o bem-estar dos pacientes no decorrer do processo transexualizador. “Além de ser um espaço para transformação dos corpos, lá também se trabalha a troca de informações, o reconhecimento de gênero e a despatologização da pessoa trans. Ajudamos a adquirirem segurança para que se sintam confortáveis com seus corpos e identidades”, enfatizou.
16/10/2019 (00:00)
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