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‘Cheia de Direito’: Alepe lança novo livro infantil e campanha pelos direitos das crianças

O lançamento do livro infantil ‘Cheia de direito’ – o terceiro da coleção Alepinha Literária – marcou, nesta quinta (17), a comemoração do Dia das Crianças pela Alepe. A ação, no auditório Sérgio Guerra, também foi o marco inicial da campanha digital “Criança é Cheia de Direito”, realizada em parceria com persas entidades ligadas aos direitos da infância.  Confira aqui o livro “Cheia de direito” Desde 2023, o projeto Alepinha Literária é coordenado pela Superintendência de Comunicação Social (SCOM). O intuito da coleção é apresentar para as crianças assuntos sérios com a descontração da linguagem infantil. Tal como “ Quem mora no palácio azul?” e “ Os donos do parquinho”, “Cheia de direito” foi escrito por Carly Falcão e ilustrado por Laura Morgado. A obra tem como objetivo conscientizar os pequenos leitores de que crianças não podem trabalhar. A campanha “Criança é Cheia de Direito”, por sua vez, incluirá cartazes, adesivos e folders a serem pulgados em espaços públicos e de grande circulação, além de postagens a serem compartilhadas nas redes sociais.  Primeira infância Durante o lançamento, crianças de cinco escolas e creches da rede municipal do Recife receberam o kit com as três edições da coleção Alepinha Literária. Coordenadora da Frente Parlamentar da Primeira Infância, a deputada Simone Santana (PSB) falou sobre a importância da leitura para o entendimento das crianças a respeito dos seus direitos.  “A criança precisa ser livre para brincar, para ser educada e ter direito à saúde e ao lazer. Mas é preciso também que as famílias e as crianças saibam dos seus direitos, para poder cobrar de todas as instâncias. Esse livro faz parte de uma campanha grande, com muitos parceiros que trabalham essa temática, e que queremos ampliar com todos os professores e diretores presentes”, disse.  O superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento, ressaltou a importância de proteger os direitos das crianças e dialogar com elas, “para termos uma sociedade saudável a partir da primeira infância”. “O estímulo à leitura, à cidadania e ao empoderamento faz com que a sociedade possa guardar esses direitos e estimular as crianças, principalmente aquelas que estudam em escolas públicas”, reforçou.   Superintendente de Comunicação Social, Helena Alencar fez uma saudação às crianças presentes: “Estamos aqui para trabalhar por vocês, conquistar direitos, garantir mais acesso à cultura, educação, saúde e alegria. Esse projeto é de muitas mãos e corações”, emendou. “Eu gostei muito do livro, é muito legal. Criança tem que brincar, e eu gosto muito de brincar em todos os parques”, disse Helena Góes, de 5 anos, aluna da Creche Escola Municipal Ana Rosa Falcão de Carvalho, em Santo Amaro, no Recife. Autora do livro, Carly Falcão relatou que a ideia do Alepinha Literária veio das conversas com a filha Sofia, de 5 anos, e da própria experiência de vida. “Cresci numa comunidade muito simples, violenta, onde aconteciam coisas que as crianças não deveriam ver, nem ouvir, nem saber. E eu não sabia dos meus direitos”, relatou. Futuro Representando o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE), a procuradora e coordenadora regional de combate ao trabalho infantil Jailda Pinto falou como é crucial a empregabilidade dos pais e mães das crianças para garantir a elas um futuro mais seguro. “Onde não tem pobreza, não tem trabalho infantil. Se a gente quiser eliminar o trabalho infantil, precisamos acabar com a pobreza, dando emprego para os pais. É direito de toda criança não trabalhar”, expressou.  Também participaram do evento Carla Guimarães, representando o Projeto Cata-Vento; João Paulo, do Movimento Pró-Criança; a coordenadora do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), Hosana Castro e a promotora e coordenadora das promotorias da infância e da juventude do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Aline Arroxelas.  Além dessas instituições, participam da campanha “Criança é Cheia de Direito” o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE) e o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6).
Fonte:
AL Pernambuco
17/10/2024 (00:00)
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