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Conheça a história de uma família que ficou completa por meio da adoção

A família formada hoje por cinco filhos conta uma história de amor e superação  “DNA não define amor”. As palavras da empreendedora Ana Nascimento, dona de uma marmitaria saudável e mãe de cinco filhos, sendo três biológicos e dois do coração, resume o sentimento da sua experiência com a maternidade. Casada com Fernando Cassimiro de Barros Filho, coordenador geral de vendas, eles construíram uma família linda, que tem como diferencial a adoção dos irmãos Jorge e Andréa, na época com 12 e 10 anos, respectivamente. Hoje, os adolescentes têm 15 e 14 anos e são a prova de que a idade não interfere no processo adotivo quando é uma escolha devidamente pensada e guiada com todos os trâmites legais.  Ana e Fernando são pais biológicos dos garotos Fernando e Gabriel, de 13 e 9 anos, e da bebê Valentina com um ano de idade, mas entraram na fila da adoção em 2019 à espera de uma menina de até dois anos de idade, na época eles ainda não tinham a filha caçula. “Sempre quis ser mãe por adoção, tive dois filhos e meu relógio disparou novamente e fui em busca desse sonho. Meu perfil inicial era de uma menina, já que eu tinha dois meninos, mas meu coração se abriu quando conhecemos nossos filhos numa instituição de acolhimento”, conta. Após comparecer a várias reuniões e fazerem algumas pesquisas nas redes sociais, o casal se encantou com um trio de irmãos na página da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), que foi adotado por outra família, mas isso foi capaz de mudar o plano inicial deles. Em uma visita ao Fórum de Jaboatão dos Guararapes, Ana foi informada pela assistente social Carla Novaes, da Vara da Infância e Juventude da comarca, da existência dos irmãos Jorge e Andréa. Ela ficou de pensar nessa possibilidade e depois resolveu visitar a instituição de acolhimento para conhecer as crianças. Com Jorge foi amor à primeira vista, logo no primeiro encontro, mas com Andréa não houve uma identificação no início, mas esse amor foi construído ao longo das visitas, as quais estreitaram a relação do casal com os irmãos.  Nesse período de visitação, Ana e Fernando fizeram uma festa de aniversário para Jorge que após assoprar as velas do bolo confidenciou ter pedido para ser adotado pelo casal, e isso tocou profundamente o coração deles. Durante esse processo de adoção realizado pela juíza Christiana Caribé, os filhos biológicos, Fernando e Gabriel, foram também preparados para a adoção, participaram ativamente de tudo, pois as informações repassadas nas reuniões eram compartilhadas com eles, que também foram conhecer Jorge e Andréa ainda no abrigo.  “Meus filhos biológicos estavam muito ansiosos e esperando esses irmãos. A relação deles é como de qualquer irmão, brigam bastante, mas se amam. Nunca percebi nada de diferente entre eles. E a nossa rotina é normal como de qualquer casa com cinco filhos, ou seja, bem agitada e só fica em silêncio quando a gente dorme. Cada um tem o seu lugar para sentar na mesa e no carro, todos se ajudam e trato cada um dos meus filhos (independente de ser biológico ou adotivo) de forma diferente, porque cada um deles tem necessidades diferenciadas, e tudo que eu faço na vida é pensando neles”, conta Ana.  Ana ao centro da foto: “Adotar é escolher amar todos os dias, independente do que você receba do seu filho" “Estou com meus filhos adotivos há quatro anos, eles são mais fechados e não são de expressar muito seus sentimentos. Mas, no último Dia das Mães, Andréa me surpreendeu ao fazer um comentário no vídeo que postei no Instagram e isso me emocionou bastante. Ninguém tem noção do que a minha filha passou e o meu coração se encheu de orgulho e alegria com a sua mensagem, a qual segue um trecho abaixo”: “Olhando por tudo que já passei, por mais sofrido que tenha sido, valeu a pena porque você (mãe) recompensou todas as lágrimas derramadas, você transformou todos os dias ruins da minha vida passada em uma grande luz, que a cada dia se renova mais e mais quando olho para você, que é a minha força diária”, escreveu a filha Andréa. Por fim, Ana que também atua como diretora voluntária do grupo Além do Sangue, em Jaboatão dos Guararapes, ajudando na realização das reuniões preparatórias e acompanhando as famílias inscritas no município, ressalta que adoção não é caridade. “Adotar é escolher amar todos os dias, independente do que você receba do seu filho. Hoje eu sou uma mãe completa porque tenho meus cinco filhos. Minha vida é bem agitada, mas eu não mudaria nada! Porque são eles que me fazem levantar todos os dias e seguir em frente”, conclui emocionada. ..................................................  Texto: Priscilla Marques | Ascom TJPE Fotos: Cortesia
25/05/2023 (00:00)
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